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Mostrando postagens de 2009

nexo?

Beijo de pétala? nem foi bem assim... porém, sua boca... ah! sua boca! hummm sua boca... putz! que boca! Minha redundância expressa o fato de eu me perder cada vez que te beijei e a cada vez que lembro... Nosso beijo é reticência perfeita Alice Ayres

da definição do não amor

Alice Ayres Toda matéria possui uma certa força de atração. O gosto por um corpo pode ser momentâneo e o gozo instantâneo, mas efêmero. O amor não. O amor não é atraído. Ele flui, acontece...envelhece com o corpo e não morre.

20 de novembro

Alice Ayres pois é... passou. tô viva! e nem te liguei! parabéns! pra você?? não! parabéns pra mim! dia 27 será a missa.

Putz...

Alice Ayres Minha indecisão não se pontua no amor que sinto por você nem na falta que sinto na presença de tua ausência Minha dúvida não se baseia em incertezas de te querer para sempre em morar e dormir, todos os dias, com você. Se eu assumir você, casa minha será rua. A indecisão se pontua, portanto, no fato de ser ou não lícito ter e amar você. Aqui, posso gritar pro mundo: já te tenho! e te amo... como amo... A base da dúvida está na extensão deste grito. Acho que ele é só nosso. Ele balança a minha subjetividade que, hoje, se enrosca na sua. Meu céu é você. Mas...no escuro. Sem luzes, nem de holofotes, nem de refletores.

Dual

Há três anos eu reclamava da rotina medíocre, monótona e insaciável de revolta em que eu vivia. Endeusava a loucura, a insensatez, a lucidez obscura de ações irresponsáves. Enlouqueci no limite - se é que isso existe. Fui insana sem perder a "compostura". Como? Para uns, ainda sou santa... exemplo de vida, força, garra e razão. Para outros... sou o exemplo da hipocrisa ridícula da civilização ocidental. A loucura me domina e o teatro me revela. Para mim?? Tô pedindo socorro. Não quero me definir... Preciso me definir? Cada lágrima que cai dói. Se não existir definição que aconteça, no mínimo, uma aceitação. Minha aceitação. Copiando uma banda que eu não gosto: "o inferno são os outros". e...no momento, meu céu é você.

Sensação

aguçar os meus sentidos é algo que você tem feito diariamente. Apesar de te tocar uma única vez, o tato dos seus lábios nos meus é o que recordo e me faço acreditar. A lembrança do seu cheiro me arrepia. Seu gosto apurou meu paladar, agora, não é qualquer coisa que me agrada. Sabor único... Ouvir você... seu sorriso... faz com que meus ouvidos me transmitam paz confiança. mas... olhar você, às vezes, me desespera. não é fácil fingir... não tenho vontade de fugir... já faz parte de mim.
putz... que beijo foi esse...!?
Gosto de outubro. A chuva me lembra a dor de algo que senti (passado) É bom lembrar disso, do fim. E a chuva...leva o que não se agrega o que não se firma... preparando o espaço para o novo, que simplesmente chegará, ou que irei construir. Alice Ayres

Da saudade

Alice Ayres Saudade é uma coisa esquisita. Sentimos saudade do que não existe mais, do que, talvez, nem tenha existido. É...talvez nem tenha existido. Sentimento sempre é algo parcial. É apenas um ponto de vista meu. Ninguém, nunca, irá sentir como eu. Portanto...a minha saudade da presença sua pode ser algo inventado por mim... e, se for, quem irá saber? eu? Improvável. Tem horas que acho que te inventei. E, se assim for, minha saudade sua de fato, não existe.

Da saudade II

Alice Ayres Ainda relacionado a sentimento... Tem horas que me perco quando sinto você é...ainda me perco. Confesso que quando é fato, não me engano. E é fato que você não me faz bem. Mas...sua presença, em mim, é incontrolável. Quando, no presente, não te tenho, não te quero e não te sinto; você ressurge no passado. E é só lá que eu ainda te quero. Se eu pudesse parar o tempo, provávelmente, não estaria, agora, com você. No entanto, se eu pudesse regredir, voltar há dez anos, nas chuvas de outubro que escondiam meu rosto do seu sorriso, se eu pudesse voltar...não mudaria nada. Se for pra te querer... só te quero assim. E não precisa toque. Nem de lábios de pétala, nem se as pétalas fossem de margaridas! Só te quero se puder te olhar e te enxergar como eras... Aquele que poderia, de fato, ser meu chão e meu céu. E eu, de fato, te amo. Amo seu passado na minha vida e que hoje só tem sentido, porque, um dia, te senti meu. Ainda que sem me tocar... você foi meu. Acabou.

Aliás

Alice Ayres Existem sons que são meus e sempre serão... são meus e são para mim. Porém, não fui eu quem os fez. Da mesma forma, existem momentos em que minha vida se fecha e se abre para mim. Suave solidão que me engole sem me fazer sentir dor... ela me angustia, me devora, mas não me mata. Aliás, sem ela, eu não viveria. Me enxergo quando o dia está nublado. Se o vento soprar as nuvens, você aparecerá. Mas, na minha solidão, alísios não existem. Talvez eu tenha mesmo que aprender a conviver com as nuvens sem nunca saber se elas, de fato, escondem alguma coisa.
Se eu pudesse me reescrever voltaria a ser a mulher na menina que eu era há dez anos atrás. Alice Ayres
Me entorpecer... as vezes é bom fugir de mim de você. Me entorpecer... esquecer que meu mal se traduz na sua ausência. Volta... Alice Ayres
Já é uma das poucas pessoas que eu permiti carregar uma parte de mim. Só espero que não fujas comigo levando pra longe de mim esse pedaço meu. Não conseguirei erguer meu abrigo do vento, da chuva, do frio quando na minha casa o telhado já é seu. Alice Ayres

Utopia?

Alice Ayres Seus lábios - minha testa. Suas mãos - meu redor. Seu hálito - minha nuca. Sua expiração - minha aura. Seu tato - minha pele. Seu rubor - meu sorriso. Seu horror - minha falta de tempo. Seu temor - meu sumiço. Minha paz - colo seu. Minha boca - pele sua. Meu rubor - seu calor. Meu torpor - sua presença. Satisfação - nossa cama. Evolução - nosso drama. Alegria - nossa casa. Cumplicidade - nossas soluções. Meu temor - seu cansaço. Meu vigor - seu abraço. Minha dor - sua ausência. Meu viver - sorriso seu. E que sejamos nós assim, plenos Um pelo outro cuidado amor silêncio tato palavras gestos e versos... Já disse que serei muito mais eu por você... e, se minha subjetividade de fato te atingir, já decidi: vou pular de novo.

Ensaio

Alice Ayres Você me tirou do chão em poucos dias e me devolveu a ele em poucos minutos. Descobri que, em se tratando de você, é melhor estar no chão do que nas nuvens. the end Para este ensaio (já que pretendo dizer isso a você daqui a pouco) e para nós. E o pior disso tudo: é verdade. Tô muito melhor sem você, apesar de sozinha... Mas... estou planejando me surpreender.

Presente

Alice Ayres È muito ruim estar sozinha. e não estou assim simplesmente pelo fato de estar com ninguém. eu estou assim porque, além de não estar com alguém meu coração está totalmente vazio. Nunca pensei que isso fosse acontecer comigo... mas, não tenho em quem pensar antes de dormir, ouço músicas perfeitas a trilha sonora da minha história com alguém que não conheço. Sorrio sem isso alegrar o dia de outra pessoa... e eu queria ser a razão dos sorrisos de outra pessoa... e poder retribuir. Eu creio no amor. Acredito que fará parte da minha vida de forma plena e livre... Eu creio que poderei compartilhar um cobertor e ser feliz por isso durante anos... Nunca pensei que eu fosse sentir falta de sofrer por amar. Alice Ayres
Hoje é um daqueles dias em que tudo em mim parece ruim. Péssimo, na verdade. E eu queria sumir, criar asas, me auto suprir, me admirar. Me sinto lixo. Minha sorte (ou não) é que tem gente que vive de lixo, tanto os pobres catadores, quanto os empresários importadores de containers cheios dele. É..tudo tem muito mais que dois lados. Hoje todos os meus lados são péssimos... não estão...são! Tempo não importa. Todo mundo só vive no presente. O passado serve pro lamento ou saudade. O futuro é a casa dos sonhos. Mas...vida de fato, só acontece no presente. e hoje eu só queria não existir... Dentro de mim não é um bom lugar pra se viver... Seria se eu não fosse eu hoje. eu só queria ser a pessoa que sempre imaginei ser. Saudade dos meus treze anos. Lamento. Alice Ayres escreveu hoje mesmo.

Do passado

Alice Ayres do passodo, sinto falta. ou será lembrança? se for falta, há, ainda, algo seu que não tenho mas, se for lembrança... se for lembrança eu tive tudo, seu, que pude e permaneço inteira sem faltar pedaço... só queria que a minha saudade fosse lembrar você sem sentir dor.

elucubrando...

Alice Ayres Um poema tem que ser curto para se fazer direto e inteligível. Essa opinião é momentânea e é longa a minha história; mas poema não é livro nem novela poema é música; porém, existe livro de bolso e canções eternas. e existe você, existo eu e não existimos nós e ponto final. Ponto final pode encerrar tudo ou compor reticências E eu posso fingir que te amo ou aceitar que já passou, que não esqueci, mas perdeu o sentido; e só não seremos nós porque eu não quero mais. mas...posso me ignorar, posso te sobrepor a mim, continuar a me perder por buscar você e não te achar...e não me achar...e sofrer O ponto de vista pode, ou não, ser real. Dizer ser amor o que você provoca em mim não passa de um ponto de vista. ponto...final ou reticências? é...acho que ele só completa a minha interrogação. Escrito em 24/03/2009

Parte de mim

Alice Ayres Sim, eu sou a inconstância a tormenta invisível de um mar sem céu de lua sem Sol de luz sem olhar Sim, eu sou mulher tecida em ciúmes, vontades e consumo sou como os ventos da madrugada fria que conseguem cortar e, dialéticamente, aquecer almas que se perdem corpos que se entregam por prazer e morrem por desgosto Queria ser eu, mas sou menina ainda possessiva, ingênua e mimada... Quero voltar pro nosso mundo... lá sou sua sem medo sem ciúme, posse, consumo nem desgosto. Escrto em 25/07/2007

Metada bivitelina não fraterna (ou será?)

Alice Ayres Não procuro mais. simplesmente espero espero você voltar pra mim e você vai voltar pra mim Não busco mais. simplemsmente encontro encontro a forma de "sair dessa" encontro a minha forma encontro a mim. e eu... eu te espero e te encontro em mim apenas em mim Não conheço seu rosto seu tato, não sei se é rude ou macio mas te quero te quero e sei sei que serei muito mais e serei muito mais eu quando você voltar... escrito em dezembro de 2006

"..."

Alice Ayres Das palavras escritas, sinto falta. Sinto falta do tempo esse passar de horas está cada dia mais curto e nenhuma mão me desata Estou amarrada a mim meu céu, meu inferno e eu sem nem ter legião pra ouvir nesse curto passar de horas longas... São cheiros que ouço, sons que tateio, calor que vejo da imagem que sinto sem gosto. Antes me sentia apta a alcançar o Sol, beijar a lua por você... A lua...que iluminava o escuro, aquilo que antes me fazia bem. Tenho medo do negro. O que antes me completava, hoje me assusta. Minto até pra lua. Cansei de mentir pra mim, no entanto. Cansei do desencanto de não andar em pranto e abafar meu canto. Antes eu tinha o mundo aos meus pés. Hoje sou a sola de quem julga ter pés para o mundo e a falta que sinto de mim mesma não me deixa lutar Deixei de sonhar... Morri. Escrito em algum dia escuro do ano de 2005

a carência e o vôo

Alice Ayres Tenho batido asas todos os dias vôo sempre para os mesmos lugares dentro e fora de mim e isso me causa uma angústia terrível tão terrível que eu mesmo a enxergo como carência. Carência do que não vivi, do que vivi sem aproveitar, de você... nem sei mais se já o tenho... ou se ainda virá. Quero poder voar com você sem derramar lágrimas nem de frio nem de dor...