Parte de mim
Alice Ayres
Sim, eu sou a inconstância
a tormenta invisível de um mar sem céu
de lua sem Sol
de luz sem olhar
Sim, eu sou mulher
tecida em ciúmes, vontades e consumo
sou como os ventos da madrugada fria
que conseguem cortar e, dialéticamente, aquecer
almas que se perdem
corpos que se entregam por prazer e morrem por desgosto
Queria ser eu, mas sou menina ainda
possessiva, ingênua e mimada...
Quero voltar pro nosso mundo...
lá sou sua sem medo
sem ciúme, posse, consumo nem desgosto.
Escrto em 25/07/2007
a tormenta invisível de um mar sem céu
de lua sem Sol
de luz sem olhar
Sim, eu sou mulher
tecida em ciúmes, vontades e consumo
sou como os ventos da madrugada fria
que conseguem cortar e, dialéticamente, aquecer
almas que se perdem
corpos que se entregam por prazer e morrem por desgosto
Queria ser eu, mas sou menina ainda
possessiva, ingênua e mimada...
Quero voltar pro nosso mundo...
lá sou sua sem medo
sem ciúme, posse, consumo nem desgosto.
Escrto em 25/07/2007
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