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Mostrando postagens de janeiro, 2011

Fases da Borboleta Azul

Só me sinto presa de duas formas: quando sei que não posso negar fazer o que não acredito ou quando não acreditam nas minhas atitudes tomadas com certeza por mim. Borboleta, sem voar, morre.

Sua.

Nossas lágrimas nos afastam... Não quero mais chorar com você. Sou humana...egoísta e insegura e até, às vezes, insensata. Minhas palavras não são moedas.... são a expressão de tudo que se mistura, tudo que foge, tudo que volta, tudo que me compõe e que eu não entendo. Eu só escrevo pra me ler. Talvez assim eu me odeie menos. A impressão que eu tenho é da eternidade soprando seu vento no meu rosto. Mesmo criticando meu querer conceituar, meu amor por você hoje é inválido de acordo com seu conceito de atos falhos válidos e concretos. Sinto te informar que, neste mundo, ninguém é perfeito e sem passado. Mas a eternidade sopra em mim... Longe de concretizar sua presença material eterna... eu tenho cérebro com memória e vida. Meu antes e depois de você são bem distintos... Apesar de eu desejar meu depois com você, eu amputo meus pés atrás e divido, com você, minhas asas... Só quero se for leve. Se for pesado, prefiro minha eternidade individual, feita

Objeto

escrito em 2008. Com você, vai ser sempre assim: não adianta eu querer poetizar o seu querer trepar. Não posso negar sua vontade dos meus lábios "nele" quando quero meus lábios em você. Negar qual o melhor caminho da minha língua pelo seu ponto de vista, é negar as asas que aparecem nos meus pés quando te vejo. E vai ser sempre assim... quando minhas mãos tremem, você quer sentir meus lábios inferiores tremendo por dentro. Quando, pra mim, acariciar seu cabelo é me fazer sentir levitar, pra você, meu cabelo serve como apoio, como medidor de uma velocidade controlada para o seu "bel prazer". Analisando tudo isso, afirmo, acredito e estou a caminho da aceitação que, pra mim, você é objeto do meu amor, sentimento abstrato que, sendo por você, jamais será minha salvação. Pra você...sou objeto carnal, temporal, lábios e língua num corpo com cavidades... algo físico e material demais para ser imortal.

mais um depoimento pra não ser aceito no orkut

Escrito em 2008 Acabo de ver uma foto sua. Acabo de ler uma frase sua. Já não sei mais se tudo aquilo que um dia eu disse sentir faz sentido hoje. Seu sorriso espontâneo me arrancou suspiro, mas sua frase direta me fez sentir objeto... e, você, como aquele que eu amei um dia, jamais me faria sentir assim... Sabe o que é ruim? Meu querer de hoje se volta pro seu corpo... pro seu tato...sua boca, cheiro, cabelo... ( e me pergunto se isso é ruim de fato) mas no fundo, acho que a gente se perdeu nos prazeres... pra você, o prazer camuflou o medo de me amar ...pra mim...camuflou o medo de sofrer.

Derrota

Escrito em 2009 Mais uma vez estamos aqui: eu, a vodka e o refrigerante de limão... quero ver quem morre primeiro. Te esperar é foda... me mato um pouco a cada dia. A última vez que fiquei com as  mesmas companhias de hoje, pensei que  tivessem sido 200ml, mas foram mais de 500! Será que mato o resto hoje? Queria matar você. Queria beijar você, te fazer suar ao som de folk rock poder te sentir suspirar... porque, por você, eu sou sempre mais idiota que o meu normal.

Sinapse

Escrito em 2007 Todo dia penso em você como se fôsse o combustível que movimenta minha vida. Todo dia penso em você... nem que seja por um único instante e cada instante pensado em você é único. Talvez te vejo em várias pessoas. Talvez não te vejo em nenhuma... Só sei que penso em você... e é como se fosse parte de mim, é como se meu cérebro não funcionasse bem sem a razão de você existir em mim. Penso em você e quase morro de saudade... Sem o exagero do "morrer"...mas é que muita coisa já deixou de fazer sentido pra mim. Penso em você, mas você não está aqui... nem sei se vai estar, ou qual papel, em minha vida, irá ocupar. Só sei que o vazio que me preenche é resultado da sua ausência ao meu lado. Aguentar essa vida sozinha tá difícil... Todo dia penso em você... e quase desisto de tudoo o que já comecei por, às vezes, achar que nada faz sentido. Sei que devo seguir, lutar, vencer... se não está aqui nada pode me impedir de pensar em

Das pontas

Eu entendia muito bem o significado do prazer na pele, do prazer nos poros, até as pontas dos seus dedos passearem pelo meu rosto. E também sabia do poder de um carinho no cabelo da sutileza de uma pegada forte até as pontas dos seus dedos, das duas mãos, tatearem o caminho do seu carinho forte em mim. Parafraseando o filme: nenhuma transa nunca foi tão pessoal quanto as pontas dos seus dedos caminhando em poros meus.