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Mostrando postagens de novembro, 2009

da definição do não amor

Alice Ayres Toda matéria possui uma certa força de atração. O gosto por um corpo pode ser momentâneo e o gozo instantâneo, mas efêmero. O amor não. O amor não é atraído. Ele flui, acontece...envelhece com o corpo e não morre.

20 de novembro

Alice Ayres pois é... passou. tô viva! e nem te liguei! parabéns! pra você?? não! parabéns pra mim! dia 27 será a missa.

Putz...

Alice Ayres Minha indecisão não se pontua no amor que sinto por você nem na falta que sinto na presença de tua ausência Minha dúvida não se baseia em incertezas de te querer para sempre em morar e dormir, todos os dias, com você. Se eu assumir você, casa minha será rua. A indecisão se pontua, portanto, no fato de ser ou não lícito ter e amar você. Aqui, posso gritar pro mundo: já te tenho! e te amo... como amo... A base da dúvida está na extensão deste grito. Acho que ele é só nosso. Ele balança a minha subjetividade que, hoje, se enrosca na sua. Meu céu é você. Mas...no escuro. Sem luzes, nem de holofotes, nem de refletores.

Dual

Há três anos eu reclamava da rotina medíocre, monótona e insaciável de revolta em que eu vivia. Endeusava a loucura, a insensatez, a lucidez obscura de ações irresponsáves. Enlouqueci no limite - se é que isso existe. Fui insana sem perder a "compostura". Como? Para uns, ainda sou santa... exemplo de vida, força, garra e razão. Para outros... sou o exemplo da hipocrisa ridícula da civilização ocidental. A loucura me domina e o teatro me revela. Para mim?? Tô pedindo socorro. Não quero me definir... Preciso me definir? Cada lágrima que cai dói. Se não existir definição que aconteça, no mínimo, uma aceitação. Minha aceitação. Copiando uma banda que eu não gosto: "o inferno são os outros". e...no momento, meu céu é você.