Falando de perda e luto
Não é a primeira vez que escrevo sobre a nostalgia em relação aos meus treze anos. Foi ano que tive a pior perda da minha vida. Insuperável. Foi o ano que amei com todo o amor que eu podia ter sem medo de dar a alguém. Também supus ter as melhores e inseparáveis amigas, bem como a segurança de um lar. Fui segura. Nunca fui tão mulher, tão personalidade forte quanto em 1999. E eu tinha 13 anos. Digo que a perda foi insupeável no sentido de que nada, nada que eu perca agora ou que eu tenha perdido antes se compara à perda da minha mãe avó. A dor...eu superei. Depois disso, nada me mata mais por dentro. É claro que existem coisas e pessoas que me maltratam, me deixam de mal comigo e com o mundo alguns dias... mas nada conseguirá me matar por dentro. Naquele ano me tornei fênix. Os motivos são simples para isso ter acontecido. A única certeza que se confirmou, foi a da perda insuperável. O ano passou e eu não amei. não tinha amigas. e minha família... (reticênci