Declaração de amor morto
Meus olhos falam.
Gritam o desconexo,
complexo, inconstante
constantemente interno...
e não mentem.
Meu tato me traduz.
Sou desejo inconcluso,
difuso, confuso
e eterno.
Minha boca pendendo um sorriso torto
canta, em silêncio,
a tradução do grito...
o sufoco aflito
do meu amor morto.
Acredito no infinto, porém.
no eterno...no ciclo.
E...ainda que não seja agora,
será,
seremos,
somos,
já fomos.
Gritam o desconexo,
complexo, inconstante
constantemente interno...
e não mentem.
Meu tato me traduz.
Sou desejo inconcluso,
difuso, confuso
e eterno.
Minha boca pendendo um sorriso torto
canta, em silêncio,
a tradução do grito...
o sufoco aflito
do meu amor morto.
Acredito no infinto, porém.
no eterno...no ciclo.
E...ainda que não seja agora,
será,
seremos,
somos,
já fomos.
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