escola administrativa
Voltei à época da produção industrial de devaneios...
em larga escala.
escrevo todo dia,
as palavras, praticamente, se misturam nas esteiras
num sistema just in time.
Você pede e eu escrevo.
Seus pedidos não são explícitos,
nem sempre se vestem de pedidos...
E eu tenho me vestido de você.
Coloco seu sorriso na memória e me maqueio pra te ver.
lembro seu tato e me hidrato.
Seus dentes mordem seus lábios, eu surjo com um vestido e um decote.
Você nem tá aqui perto pra ver,
mas me visto de e para você.
Tentando fugir da comparação inevitável,
quando eu escrevia assim?
quando julguei amar, de fato.
quando julguei ser eterno e único
um sentimento que até durou anos...
mas não era por você!
Daí você vem...
Cabeça gira nas esteiras de palavras.
memória viaja no seu beijo;
na lembrança da sua nuca na minha boca;
de um abraço de despedida sem querer fim;
de um bilhete escondido na minha bolsa;
da minha gaita recebendo sua saliva;
da minha voz no seu violão...
da indecência escancarada da sua língua em mim!
Vontade de me teletransportar..
dividir esse frio com você...
cobertor, TV e sono.
concha.
cheiro...
saudade aperta aqui.
olho lacrimeja...
é! sou mesmo uma baranga sensível!
mas, produzo amor por você...em larga escala, em tempo hábil e sob medida.
não jogue fora ou crie uma crise de superprodução!
Não terei capital suficiente pra recomeçar...
de novo, não!
em larga escala.
escrevo todo dia,
as palavras, praticamente, se misturam nas esteiras
num sistema just in time.
Você pede e eu escrevo.
Seus pedidos não são explícitos,
nem sempre se vestem de pedidos...
E eu tenho me vestido de você.
Coloco seu sorriso na memória e me maqueio pra te ver.
lembro seu tato e me hidrato.
Seus dentes mordem seus lábios, eu surjo com um vestido e um decote.
Você nem tá aqui perto pra ver,
mas me visto de e para você.
Tentando fugir da comparação inevitável,
quando eu escrevia assim?
quando julguei amar, de fato.
quando julguei ser eterno e único
um sentimento que até durou anos...
mas não era por você!
Daí você vem...
Cabeça gira nas esteiras de palavras.
memória viaja no seu beijo;
na lembrança da sua nuca na minha boca;
de um abraço de despedida sem querer fim;
de um bilhete escondido na minha bolsa;
da minha gaita recebendo sua saliva;
da minha voz no seu violão...
da indecência escancarada da sua língua em mim!
Vontade de me teletransportar..
dividir esse frio com você...
cobertor, TV e sono.
concha.
cheiro...
saudade aperta aqui.
olho lacrimeja...
é! sou mesmo uma baranga sensível!
mas, produzo amor por você...em larga escala, em tempo hábil e sob medida.
não jogue fora ou crie uma crise de superprodução!
Não terei capital suficiente pra recomeçar...
de novo, não!
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