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Mostrando postagens de março, 2011

Leme

Viajo. Trilhas, fatos, rumos imaginários que quero sem medo. Te fiz meu guia num caminho desconhecido e eu não tenho medo... mas você tem. e assim, pra mim, não serve. Cuido do coração dos meus pais, das atitudes dos meus amigos... e me perco em mim. Cheguei a te dar a chave que abre a porta do caminho eu que me dá vida. É escuro. Eu só te pedi pra fechar os olhos e sentir o gosto, sentir o cheiro... mas você não teve coragem de arriscar... e, assim, pra mim não serve. Não existe GPS nenhum que me navegue. E eu entreguei meu leme em suas mãos... mas você não teve forças nem pra segurar. E, assim, pra mim não serve. Foda é a saudade irracional que deixa traços de desejo de você na minha rotina... Foda é lembrar que, além de tudo, também te entrguei parte dos meus sonhos... a outra parte que ficou comigo eu mudei pra te caber. E isso... não tem lixo nenhum que caiba.

Caminhos Sobrepostos

Mato, pedra e Sol. Existem pedras que dão mais prazer em pisar que outras. O suor que escorre, porém, marca. O calor do Sol mata aos poucos ainda que células da derme. Eu piso, marco, amasso e vou embora. Realidade paralela, caminhos sobrepostos... Minha pele marcada de passado de um caminho que não (nunca) é meu. Não durmo com a brisa lunar que aparece em meio ao silêncio de todos os outros. Não caminho. O vento é que me faz caminho... Paro na noite me transformo em estrela enxergo de longe todas as pedras... Caminhos sobrepostos... Na brisa noturna sou alheia a quase todos eles... menos àquele que me leva aos céus e me faz voar.