Topo do mundo nem sempre é olhar do alto. Às vezes é olhar pra baixo. E querer pular. Nunca acreditei ter asas… Nem pra subir, nem pra descer. Cheguei no topo com as mãos sangrando E pulei. Pulei porque vi você lá embaixo E me lembrei que eu sou das profundezas… Quis tocar você, e quis voltar pra mim Mas o abismo tem textura de infinito E eco de solidão. E caio. Sem te ter, me perco Ensaio uma outra música, mas só sei o refrão Repetindo que você não tem culpa… Na queda, seu rosto se perde Lá longe, onde jamais estive Onde, talvez, eu só chegue morta De remorso De medo De sonho De desejo De ilusão.
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Ardor
O caminho parece não dar em lugar nenhum. A música não é boa, a companhia tampouco. O sol arde demais e a lua tá sempre encoberta. Até o vento é ruim...do tipo que bate nas costas e bagunça o cabelo. De repente, todas as coisas que tenho comigo perderam completamente o sentido e o gosto. Os sonhos foram desacreditados, perdidos na perspectiva de ridículo vinda de outra pessoa. Para quê? Não sei cadê minha força pra subir morros. Caminho retilíneo uniforme onde arrasto os pés, apenas. Perdi muitos dos meus sorrisos sinceros, deixando-os cair, desperdiçados, por aí. Sigo a pé. Meio tonta, sem rumo.
Sussurro
Você me pede em casamento e eu sei que é só por um dia... Em 24 horas: flerte, namoro, casório, lua-de-mel e divórcio. E aceito assim desde que assim seja todo dia. Ainda quero viver um dia todo com você. Café da manhã, beijinho... Almoço, desenho animado na tarde, jantar, com vinho, café e cama, com o Sol do dia seguinte, anunciando o fim da noite sem sono que dividimos a sós. Suor, pele, carinho... Respiração, poros, caminho tateado por lábios... Anseio dormir no teu colo. Beijar tua nuca até me perder nos teus cabelos. Amiga, amante, confidente, ouvinte, mulher... assim sou tua... Caso com você quando quiser! Desde que seja por um dia... e no outro também. Sem planos, me permito ser com você. Ser menina, criança... Ser tua ainda que supostamente... Me alimente desse teu sorriso apaixonante! Dessa tua presença inebriante... Te deixo, hoje, um sussurro em forma de música: